Resumo do que o texto tenta transmitir:
"OK, galerinha, eu sei que vocês tem seus motivos pra acreditar nas legalizações disso ou daquilo, e eu posso até apoiar x ou y; mas eu peço, de coração, que vocês estudem antes de saírem por aí tentando mudar a opinião alheia, caso contrário vocês não convencerão uma alma viva".
Em qualquer momento de nossa história, sempre que for preciso lidar com o que nos é estranho, diferente ou desconhecido, teremos que lidar também com o surgimento de preconceitos. Por se tratar de uma atividade recente e que não se encontra ainda fixada na sabedoria popular, a prática do Parkour é muitas vezes marginalizada, mal compreendida e proibida sem necessidade.
Em ambientes escolares e clubes, a
problemática torna-se ainda mais conflitante: o papel educacional da
instituição é educar para a vida e incentivar a práticas que conduzam a uma
vida saudável. Porque então proibir uma atividade que pode provocar tantos
benefícios? Parkour trabalha, além do desenvolvimento de todas as valências
físicas do corpo humano, o reconhecimento do praticante enquanto cidadão assim
como o aprimoramento de sua consciência moral. Não faz sentido se posicionar de
forma contrária a isso.
Em pratos limpos, o que acontece é o medo de abraçar o desconhecido. Ao invés de procurar andar de mãos dadas com uma nova ferramenta de ensino, algumas entidades preferem ignorar o histórico e os benefícios da prática e instaurar uma absurda proibição. Absurda porque o coração do Parkour é a comunicação do praticante com o meio em que se encontra. Coibir sua prática é reprimir a noção de consciência espacial e reprimir o desenvolvimento motor do ser humano. Enxergo nisso uma medida totalmente arbitrária.
Em pratos limpos, o que acontece é o medo de abraçar o desconhecido. Ao invés de procurar andar de mãos dadas com uma nova ferramenta de ensino, algumas entidades preferem ignorar o histórico e os benefícios da prática e instaurar uma absurda proibição. Absurda porque o coração do Parkour é a comunicação do praticante com o meio em que se encontra. Coibir sua prática é reprimir a noção de consciência espacial e reprimir o desenvolvimento motor do ser humano. Enxergo nisso uma medida totalmente arbitrária.
Óbvio que muitas vezes os ditos praticantes
não são pessoas instruídas na atividade e que, pelo mau comportamento
empregado, faz-se necessário um posicionamento mais enérgico da direção dos
estabelecimentos. Mas acredito que o papel educacional nos ensina a incentivar
o conhecimento ao invés de ignorá-lo.
A medida positivista que é esperada de uma
instituição que promove o ensino e o lazer deveria ser a busca de pessoas qualificadas
e preparadas para retransmitir esse conhecimento sem causar danos: nem aos
pretensos iniciantes nem ao patrimônio. O Parkour tem muito a oferecer. É uma
ferramenta educacional ainda muito pouco explorada. Mas se não abrirmos o
espaço para que ela seja desenvolvida, estaremos marginalizando uma atividade
que nasceu para revolucionar o modo como o ser humano encara o meio em que
vive, e por tabela, os futuros praticantes e cidadãos.