terça-feira, 21 de outubro de 2008

2º Encontro Baiano de Parkour


No dia 10 de outubro, enfrentei 6 horas de ônibus com a perna suturada pra acompanhar de perto o encontro dos baianos. Eu poderia lamentar meu machucado e dizer que não aproveitei como gostaria, mas abraçar o Gustavo, rever rostos amigos e acompanhar a evolução do parkour do nordeste faz qualquer esforço valer a pena.

Não irei detalhar o evento para não ter que me extender mais do que gostaria; vou apenas comentar os altos e baixos.

Eu compareci ao 1º encontro baiano e GRAÇAS AOS ORIXÁS o cenário de Salvador agora é outro.

Em 2007 me senti em meio a uma guerra de gangues, onde pessoas com os mesmos ideais se digladiavam por uma sombra ao sol. Com felicidade, me certifiquei de que isso é passado. Hoje, os tracers baianos pensam um pouco mais no coletivo e se não tomam sempre a melhor escolha pra solução dos problemas, ao menos eles tentam.

A organização do Vini foi primordial para o sucesso do evento.Logo no primeiro dia tivemos a palestra de um educador físico salientando aspectos vitais ao que remete o parkour como atividade física, e ainda uma mesa-redonda com os próprios praticantes a respeito de filosofia, métodos de treino e evolução.

Infelizmente o melhor pico de Salvador estava interditado justamente naquele final de semana. Mas nada que um pouco de criatividade e disposição não fosse capaz de resolver.

Porém, nem tudo são flores e acarajés (que por sinal o da Bahia não tem igual no nordeste!). Erros acontecem para que não sejam repetidos, mas o ser humano é burro e ainda assim consegue se estrepar duas vezes no mesmo lugar.

Um ponto que odiei no encontro de 2007 foi a dispersão do grupo em uma mata fechada. Tivemos bastante problemas com isso ano passado e desde o momento em que ficou decidido visitar o mesmo parque, eu temi pela repetição. E assim aconteceu.

Dessa vez ainda foi pior, não só o clima do evento foi interrompido como a necessidade de intervenção policial foi necessária. E eles estavam com a razão. Baixei a cabeça pros homens fardados pois mesmo eu sem fazer nada de errado, estava com um grupo de pessoas fazendo algo errado (digamos que tumulto, gritaria, brincadeiras de crianças em uma mata fechada circundada por favelas não seja uma atitude sábia).

Fora esse deslize, que foi mais da organização (estão ouvindo Fallux, Gustavo, Vini e Fred???) do que dos próprios praticantes (eles têm culpa, mas a situação favoreceu ao erro), o clima foi muito bom.

Me renderam ótimos momentos e recordações.
Algumas vezes eu ficava de longe observando a movimentação do pessoal e senti prazer com o que vi. Notei a falta da participação de mais cidades baianas, e sei que por lá temos ótimos praticantes.

Esperamos o terceiro, né?

Se a melhora do primeiro pro segundo foi tão assombrosa, só posso esperar boas coisas para 2009.

Acarajé pra vocês!

5 comentários:

Ícaro Iasbeck disse...

vandalos, sem mais!

Gustavo Carvalho disse...

SABIA que ia postar alguma coisa!!

o ocorrido dps da mata foi uma infeliz brincadeira feita sem pensar. Fallux qse volta pra casa de desgosto... mas, foi mais uma forma de evoluir (não que seja certo)..

enfim... até logo!

Lucas Santana disse...

Uhuuulll! Eu fui! \o/
Foi um prazer encontrar-te, duddu! o/

Abração! XD

Rachacuca disse...

Querido.. só aguardo-te em BH..
tá chegando..

abs.
B.

Anônimo disse...

Poutz..infelizmente vi este tópico só agora...rs...desculpe.

Enfim,erros poutz teve vários com certeza.
Parque da cidade com certeza foi um puta erro perdidos na selva 2...rs...é foda, mas Duddu saiba que neste eu fiz o meu máximo e aprendi muita coisa com meus erros,peço desculpa mesmo irmão, por que palavras vindo de vocé é um puta conhecimento. Então para o próximo espero surpreender, não só em termos de evolução em geral do grupo como o papel da organização.
Flw cara...se cuida...abração...

poutz...rsrsr...vadalos é foda...rsrsrs.